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Adotar o PES (planejamento estratégico sustentável) ser ou não ser sustentável, eis a questão

Sabemos que o momento atual exige uma postura diferenciada de profissionais e de empresas

Sabemos que o momento atual exige uma postura diferenciada de profissionais e de empresas, e isso tem demonstrado que o novo cenário econômico do mercado atual não perdoa a inexistência do PES.

Os investidores e fundos que alocam recursos nas empresas têm procurado no mercado, empresas que tenham profissionais que façam a diferença e deem uma maior segurança as informações através de seus demonstrativos contábeis e financeiros uma maior positividade decisória para receber investimentos.

 

O grande problema é que os meios e os instrumentos utilizados se coadunam com os mesmos obstáculos, ou seja, a dificuldade na qualidade e capacitação dos profissionais que gerem e assessoram essas empresas, os critérios são díspares e mesmo utilizando análises e avaliações in loco encontramos um terreno inconsistente.

As inovações tributárias e trabalhistas associadas ás inovações inerentes á adequação dos novos postulados que alteram significativamente os demonstrativos, tem deixado profissionais e empresas, bastante preocupados, pois não sabem ainda quais as implicações significativas que possam adevir, após essa adequação, isso nos leva a refletir sobre a cautela e escolha de profissionais que possam agregar valor á empresa.

Acreditar e tomar a decisão de investir na compra de ações de determinadas empresas simplesmente com base nos demonstrativos financeiros e contábeis, sem analisar a essência do seu PES (Planejamento Estratégico Sustentável) é no mínimo um RISCO, que não é aconselhável diante da volatilidade existente no mercado.

Empresas e profissionais devem entender que o grande problema da crise financeira foi a TRANPARÊNCIA, devidamente acompanhado por negligência e imperícia de diversos atores que jamais se pensou que isso aconteceria com essa voracidade.

Se não acontecer uma mudança radical de postura e exercício responsável de cada atividade, não há dúvidas quanto ao retorno dessa crise de modalidade mais voraz e inverossímil.

O ano de 2010, sabemos que é um ano eleitoreiro, onde grande parte dos recursos é destinada á campanhas eleitorais, com o objetivo de eleger o seu representante politico e que o mesmo possa facilitar o ingresso de receitas futuras, possibilitando conceder o retorno do investimento aplicado.

A máquina arrecadadora do erário tem a missão de flexibilizar sua voracidade, desde que as empresas tenham uma maior visão de responsabilidade econômica, mas que não deixem de participar e contribuir com o cenário político.

A visão macro inserido no PES (Planejamento Estratégico Sustentável), exige sua participação no Planejamento Empresarial, caso a empresa deseje continuar a objetivar a sua sustentabilidade.

A sustentabilidade e a continuidade da empresa e de sua atividade economica, gerando LUCRO ou PREJUÍZO deve embasar a sua estratégia macro-econômica, mesmo porque a revisão de seus feitos será analisada textualmente de conformidade com a legsilação pertinente, e os responsáveis colherão seus resultados.

As análises e avaliações das empresas e seus demonstrativos, inclusive a existência do PARECER, devem exaras transparência, pois qualquer ação indutória, ilusória ou lúdica poderá levar a empresa e seus representantes a situação esdruxúla, e os profissionais envolvidos poderão perder á credibilidade junto á sociedade e ao mercado.

Aquela CONTABILIDADE que não apresentar o mínimo de veracidade através de seus demonstrativos, sem contemplar a totalidade dos fatos da gestão empresarial, apresentando resultado positivo ou negativo sem uma análise comparativa que a ratifique, poderá penalizar todos os envolvidos e seus resultados poderão ser bastante amargos.

Para que tenhamos a real importância da adoção do PES, basta que observemos o Brasil por regiões e possamos identificar as potencialidades econômicas (empresas regionais) que tem seus demonstrativos contábeis e financeiros, ou mesmo o seu planejamento inserido no seu sitie, esse fato comprova a grande dificuldade que o INVESTIDOR ou FUNDO tem quando deseja aplicar seu capital na aquisição das ações dessas empresas.

É rara e incomum a empresa expor seus demonstrativos contábeis e financeiros junto aos devidos sities, principalmente na região Nordeste do Brasil, o que podemos identificar como um fator inibitório gerido estratégicamente, mas lamentavelmente pouco transparente e isso comprova o receio de transparecer.

Vamos imaginar que e o CEO, CFO, CHAIRMAN, executivo, diretor, presidente,  da empresa, tenha um histórico de haver participado de uma empresa falida ou concordatária, ou que o seu CONTADOR, ou ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE, não tenha profissionais que participa da academia, não escreve artigos, não palestra, não ministra cursos, não escreve livros, não adere a uma educação continuada, não ensina no magistério técnico ou superior, fica muito limitado á apresentação da empresa somente através de seus demonstrativos contábeis e financeiros, isso limita uma análise macro pelos investidores e fundos existentes, ou seja, uma base sólida de uma árvore, gera bons frutos e possibilita enfrentar interpéries.

Proceder a uma análise mais complexa depende, de diversas variáveis dentre elas: Pessoas, Processos, e Sistemas que devem gerar resultados positivos consistentes, quando geridos racionalmente.

Em consonância ao tema do presente artigo, podemos salientar que profissionais e empresas que não adotam o PES, fica bastante evidente identificar o seu inicio, meio e fim de suas atividades econômicas e consequentes valorização das ações adquiridas.

ELENITO ELIAS DA  COSTA

Contador, Auditor, Analista Econômico Financeiro, assessor e consultor empresarial, Instrutor de Cursos do SEBRAE/CDL/CRC, Professor Universitário, Professor Universitário Avaliador do MEC/INEP do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, sócio da empresa, Irmãos Empreendimentos Contábeis S/C Ltda, consultor do Portal da Classe Contábil, Revista Contábil Netlegis, articulista da Interfisco, autor de artigos científicos publicados no Instituto de Contabilidade do Brasil, CRCBA, CRCPR, CRCMS, CRCRO, IBRACON (Boletim No. 320), CTOC – Portugal, autor de livros editados e publicados. (E-mail: [email protected])

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