Dólar recua 0,50% em sua 3ª queda seguida e fecha abaixo de R$ 1,60

O dólar comercial recuou 0,50% nessa segunda-feira (30), fechando a R$ 1,593. Esta foi a terceira queda consecutiva da moeda norte-americana frente ao real, em um dia que contou com a formação da Ptax, os leilões do Banco Central e a divulgação do Boletim Focus no cenário doméstico. Já nos EUA, os mercados permaneceram fechados devido a um feriado no país. 

O BC voltou a realizar dois leilões para compra de dólares no mercado à vista. A primeira operação teve início às 12h14 (horário de Brasília) e término às 12h19, com taxa aceita em R$ 1,596. Já a segunda operação se estendeu das 15h55 às 16h00. A taxa aceita ficou em R$ 1,594. 

O mercado também fica atento à formação da taxa Ptax  no final do mês, já que essa taxa serve como referência para a liquidação dos contratos futuros de câmbio. Por fim, os investidores também avaliam as novas projeções para a economia contidas no relatório Focus, da autoridade monetária brasileira, que indica que o dólar deverá fechar este mês e o próximo cotado a R$ 1,60, ao passo que para o final do ano, a expectativa é que o dólar seja cotado a R$ 1,61. 

Dólar comercial e futuro
O dólar comercial fechou cotado a R$ 1,5910 na compra e R$ 1,5930 na venda, baixa de 0,50% em relação ao fechamento anterior. Apesar desta queda, o dólar acumula valorização de 1,27% em maio, frente à baixa de 3,56% registrada no mês passado. No ano a desvalorização acumulada da moeda norte-americana já chega a 4,39%. 

Na BM&F, o contrato futuro com vencimento em junho segue o dia cotado a R$ 1,591, baixa em relação ao fechamento de R$ 1,596 da última sexta-feira. O contrato com vencimento em julho, por sua vez, opera em baixa, atingindo R$ 1,603 frente à R$ 1,608 do fechamento de sexta-feira. 

O dólar pronto, que é a referência para a moeda norte-americana na BM&F Bovespa, registrava R$ 1,5909000.

FRA de cupom cambial
Por fim, o FRA de cupom cambial, Forward Rate Agreement, referência para o juro em dólar no Brasil, fechou a 3,52 para agosto de 2011, 0,30 ponto percentual abaixo ao que foi registrado na sessão anterior.