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Alta do dólar: no que impacta?
Aos que possuem certos tipos de investimento, a notícia é boa
O dólar alcançou seu maior valor desde 2004, chegando R$3,21. A alta tem impacto para todos – investidores, empresários, viajantes e também às pessoas físicas, consumidores brasileiros –; para uns de maneira positiva, para outros, negativa.
Aos que possuem certos tipos de investimento, a notícia é boa, pois aumentará seus rendimentos; para empresas e indústrias nacionais também, uma vez que a alta da moeda causa maior competitividade das vendas externas brasileiras, tornando-as mais baratas. Já para as que importam produtos, é ruim, pois terão que repassar esse aumento aos clientes, nesse caso, nós.
Àqueles que estavam planejando viajar ao exterior, o fato também desanima, pois a todos os gastos comuns de uma viagem dessas – passagem aérea, passeios, IOF do cartão de crédito, etc. – será acrescido o aumento da cotação do dólar, ultrapassando o valor planejado inicialmente. É preciso cautela! Para quem nem sequer se programou, é melhor deixar a viagem para outro momento.
A população brasileira no geral também é atingida, pois somos consumidores. Somada à inflação de mais de 7%, a alta da moeda americana reflete diretamente no preço de produtos e serviços de nosso cotidiano, encarecendo-os substancialmente e, consequentemente, diminuindo nosso poder de compra, ao passo que o salário mínimo sofreu um aumento de 8,8% neste ano.
Embora não seja motivo para pânico, há muitos cuidados a serem tomados nesse período. Por isso, o melhor a fazer é reunir a família, rever os custos diários e mensais, reduzir os excessos e supérfluos e fazer algo que parece óbvio, mas muita gente não consegue: garantir que o ganho sempre seja maior que as despesas. Não adianta ficar colocando a culpa no governo, nas instituições financeiras e no sistema capitalista.
É hora de assumir a responsabilidade, encarar a realidade e mudar os hábitos para passar por essa situação de maneira sustentável e consciente. A reeducação financeira é a grande solução para os novos tempos.
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Indicadores de inflação
10/2024 | 11/2024 | 12/2024 | |
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IGP-DI | 1,54% | 1,18% | 0,87% |
IGP-M | 1,52% | 1,30% | 0,94% |
INCC-DI | 0,68% | 0,40% | 0,50% |
INPC (IBGE) | 0,61% | 0,33% | 0,48% |
IPC (FIPE) | 0,80% | 1,17% | 0,34% |
IPC (FGV) | 0,30% | -0,13% | 0,31% |
IPCA (IBGE) | 0,56% | 0,39% | 0,52% |
IPCA-E (IBGE) | 0,54% | 0,62% | 0,34% |
IVAR (FGV) | -0,89% | -0,88% | -1,28% |
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Atualizado em: 10/01/2025 20:59 |