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Aplicação do empowerment nas empresas
Os processos administrativos buscam cada vez mais um diferencial competitivo para que alcancem destaque em mercados cada vez mais competitivos
Dentro das organizações se faz cada vez mais necessária a evolução dos processos administrativos, cabendo evoluir sempre o setor de gestão de pessoas, para isso são utilizados e fornecidas algumas ferramentas que procuram facilitar e inovar os processos de uma organização.
Nos dias atuais, as organizações procuram ver os colaboradores como parte fundamental para o desempenho da organização como um todo. Sendo assim, procuram também algumas maneiras para fazer com que esses colaboradores se sintam importantes para a empresa.
O empowerment trás esse objetivo para as empresas, ela é uma ação que visa o melhor aproveitamento do capital humano nas organizações através da delegação de poderes, promovendo assim, na empresa, mais motivação e satisfação para os colaboradores.
DEFINIÇÃO DE EMPOWERMENT
Empowerment significa emponderamento, ou seja, descentralização do poder, auferir poder de decisão aos cargos mais baixos da hierarquia da organização.
Araújo (2001) define o empowerment, como “o fortalecimento do poder decisório dos indivíduos da empresa, ou a criação de poder decisório para os indivíduos”.
Segundo Rothstein (1995), empowerment é um ato de construir, de desenvolver e incrementar o poder entre os indivíduos por meio da cooperação, compartilhamento e trabalho em conjunto.
Já Gil (2006), diz que empowerment “refere-se à redução da dependência dos empregados em relação aos superiores e ao controle individual sobre o trabalho que executam”.
Tendo em vista os conceitos de diferentes autores, podemos resumir empowerment como fortalecimento do poder decisório dos colaboradores da empresa, sendo assim, estes obterão uma certa independência para tomada de decisões na empresa, podendo ser estas decisões de diferentes níveis de importância, dependendo do nível de responsabilidade conferido ao colaborador. Através da aplicação do empowerment, os colaboradores possuem maior oportunidade de participação dos processos de escolha das organizações, criando colaboradores mais motivados e engajados com os objetivos da empresa.
O EMPOWERMENT NAS ORGANIZAÇÕES
A ferramenta empowerment está relacionada à tomada de decisões rápidas, quando implantada distribuindo responsabilidade e autoridade por todos os níveis hierárquicos da empresa.
Lacombe (2005), entende que através do empowerment, é proporcionado poder às pessoas, a partir de um quadro de referências definido e limitado, cujos resultados são dependentes do apoio da alta administração. Em resumo, Lacombe coloca que existem condições para que a ferramenta do empowerment seja eficaz dentro da empresa.
Entende-se com isso que, com o emponderamento, os colaboradores, apesar de possuírem poder para tomar decisões, não podem fazê-las sem seguir parâmetros impostos pela empresa, tendo em vista que eles assumem responsabilidades maiores, sendo parte crucial na empresa, mas não faz com que os altos cargos deixem de existir nela.
Mills (1996) pontua seis passos a serem seguidos para aplicar o empowerment numa empresa, sendo:
1. Tolerência a erros;
2. Desenvolver a confiança;
3. Visão;
4. Fixação de metas;
5. Avaliação;
6. Motivação.
Sendo assim, entende-se que alguns erros podem ser tolerados pela empresa, uma vez que ela possui como objetivo o comprometimento dos seus colaboradores. A aplicação desta ferramenta implica em confiança, uma vez que torna necessário o compartilhamento de informações, ou seja, o colaborador precisa saber o que está acontecendo dentro da organização, tendo em vista que ele precisará de uma boa relação com a empresa de modo a propiciar a tomada de decisões. O empowerment precisa estar correlacionado com a visão da empresa. O estabelecimento de metas é primordial para que a organização atinja os objetivos constantes em sua missão. A organização precisa ter em mente que o empowerment é uma mudança na gestão, sendo assim, faz-se necessário que seja avaliado para obter conhecimento do intervalo existente entre o que se planeja e se alcança. Parte imprescindível da aplicação do empowerment é a motivação, onde os colaboradores passam a ser reconhecidos, sendo assim motivados, atentos, criativos e compromissados com a missão da empresa, compartilhando os mesmos interesses.
POR QUE USAR O EMPOWERMENT?
É preciso destacar que a implantação do Empowerment não pode ser imposta dentro da organização, ou seja, o colaborador deve aceitar ou não a responsabilidade que se pretende conferir a ele. O funcionário deve estar aberto para as mudanças que virão com a aplicação da ferramenta, visando que ele deverá, em contrapartida à liberdade de decisões, comprometer-se mais afundo com os objetivos da empresa.
Porém, é preciso atentar-se aos motivos pelos quais a implantação da ferramenta trás benefícios à empresa. Com o empowerment, o foco passa a ser no cliente. Cria-se um ambiente de trabalho melhorado e maior agilidade na tomada de decisões.
CONCLUSÃO
O empowerment surgiu para auxiliar as empresas quanto ao grande crescimento tecnológico nessa era de informação, ou seja, ele proporciona às empresas acompanhar os processos evolutivos na área da administração. Seu conceito já esclarece qual o objetivo da implantação desta ferramenta na organização. Numa era onde tanto se fala em emponderamento, as empresas precisam ser mais dinâmicas e flexíveis.
Empoderar um colaborador não significa conferir a ele um alto poder sobre a empresa, mas torná-lo mais responsável sobre sua área, o que diminui o trâmite entre esse colaborador recorrer ao seu superior para só depois posicionar o cliente. Sendo assim, o empowerment veio para facilitar e, sobretudo, agilizar a tomada de decisões, focando na satisfação do cliente.
Sem dúvidas, o empowerment indica uma era de mudanças na organização. Essa ferramenta é uma espécie de investimento, ou seja, o colaborador se sente peça importante no processo, o que de fato se torna. O ambiente de trabalho é otimizado, uma vez que este funcionário trabalha mais motivado, se tornando mais compromissado e produtivo.
Artigo escrito em conjunto com os colegas Amanda Teixeira, Fernanda Duarte e Leopatrique Campos em julho de 2017 como requisito para obtenção de nota na disciplina de Organizações, Sistemas e Métodos.
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